(dom)

Gosto de inteligência. Não essa inteligência que as pessoas esforçadas passam a vida procurando em cursos em busca de ser o profissional perfeito.
Gosto da inteligência que vem do coração. O dom, o talento. A garra. Coragem e força de assumir o que se faz com amor. Tem gente que borda com carinho, gente que canta, alguns cozinham. Liderar é um dom, roubar, ou  amar o próximo, também. Nem todos os dons são dignos da admiração, o essencial é fazer com entusiasmo.
Lembre a vida dos seus avós, pense na dos seus pais e contraste com a sua. O mundo mudou. O prazer e a necessidade estão sempre em guerra, seja qual for a época. O prazer de se fazer o que gosta, com as necessidades de se manter em sociedade. Exatamente por isso, eu acredito no presente divino chamado DOM, que nos proporciona transformar o que se gosta de fazer em algo rentável. Assim mantem-se a guerra em equilíbrio.

Gosto de gente, gosto de entender o porquê de cada um, gosto de ajudar as pessoas a encontrarem seu melhor. Esse é o meu DOM.

Essa ilusão social limitada que vive em busca do melhor carro, da mansão, melhor emprego, posição social e demais armadilhas, distanciam a verdade real que cada um carrega no peito. Lembre de novo da vida dos seus avós, se eles tivessem sustentado sua existência vendendo rosas, sendo plenos e satisfeitos, ainda assim, você estaria aqui hoje para ler isso. Por isso, a necessidade de uma reeducação, para uma vida sem amarras sociais e principalmente, sem comodismo.
O que quero dizer, é que não importa o que se faça, desde que seja puro, seja verdadeiro e prazeroso a você. Um dia, seus netos também farão as próprias escolhas e, ao pensar em você, queira que eles o vejam como alguém que fez o que foi preciso para ser feliz, com as contas pagas, claro.

 


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