Soneto de Realidade

No dia que nascemos, vem junto o amor
E distraídos pela vida enquanto o tempo passa, ela ensina
Que existe amor, que existe medo, um torna o outro pequeno
E a ganância do cotidiano, conduz a um vazio interno, seguro
 
Matando-nos por dentro, quem vive por só fora
Também conheço essa vontade de ir embora, nem para cá, nem para lá 
Onde reina a ilusão, talvez apenas vontade de ir para longe
Mas eu chamo-o para dentro

 
Dentro, onde a paz faz moradia
Dentro, onde não existe covardia
Dentro de si, dentro de mim
 
Venha, não deixa o vazio nos calar, a aparência vencer
Venha para dentro, onde aceito-o inteiro
Onde só existe amor
 
 
 
 

 
 

 

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